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Jornalista envolvido e preocupado com questões sociais e políticas que afligem nossa sociedade, além de publicar matérias denunciando pessoas ou entidades que praticam atos contra o interesse público e agindo, sempre, em defesa da sociedade.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Assembleia Legislativa de Alagoas humilha e debocha dos servidores públicos ao não apreciar e votar o reajuste salarial. Governador encaminhou o projeto de reajuste há 15 dias. Roberto Cavalcanti é Advogado, Jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia

NUNCA FOI A CASA DO POVO

O governador de Alagoas, Paulo Dantas, encaminhou para apreciação e votação pela Assembleia Legislativa e desde do dia 01 de maio ainda está na Comissão de Constituição e Justiça. Portanto, já são 15 dias que o projeto de Lei está em tramitação e ainda não seguiu para o plenário para votação.

Se até a sexta-feira, dia 17 do referido mês e ano ele não for aprovado pode acontecer do reajuste não entrar no cálculo para pagamento na Folha do mês prejudicando 80 mil servidores públicos da ativa e aposentados.

Os deputados estaduais estão agindo com má vontade e pouco estão se importante com a situação difícil porque passam os servidores do Poder Executivo.

Já os servidores públicos do Poder Judiciário estadual, do Poder Legislativo estadual e o Tribunal de Contas (“faz de conta que conta e fiscaliza”) recebem seus duodécimos em dia e com reajuste muito maior.

E em recente decisão do Tribunal de Justiça, o relator, desembargador Domingos de Araujo Lima Neto, afirmou que não poderia demitir os servidores irregulares na ALE, após 33 anos, porque muitos já estão aposentados e recebem pensões, sobretudo, por se tratar de um ato humanitário. O TJAL então adotou a tese de que esses mais de mil servidores irregulares teriam que ter seus salários reduzidos num prazo de até um ano (SIC!).

Simplesmente ao arrepio da Lei, das Constituições Federal e Estadual que foral literalmente jogadas no lixo.

É de fundamental importância a celeridade na votação do projeto de lei nº 890/2014, de autoria governamental, que dispõe sobre a revisão dos subsídios e vencimentos dos servidores públicos da administração direta, das autarquias e fundações públicas, no percentual de 5%, extensivo aos proventos de aposentadoria e às pensões, a ser implantado a partir de 1° de maio de 2024, tendo como base os valores pagos em abril de 2024.

E no Portal da Assembleia legislativa de Alagoas – www.al.al.gov.br - o deputado Silvio Camelo (PV), líder do Governo na Casa de Tavares Bastos, agradeceu os colegas, em especial os integrantes das Comissões de Constituição, Justiça e Redação; de Orçamento, Finanças, Planejamento e Economia; e de Administração, Relação do Trabalho, Assuntos Municipais e Defesa do Consumidor, que produziram um parecer em conjunto para que seja aprovado o reajuste nos vencimentos dos servidores públicos estaduais.

Afirmou Silvio Camelo (PV): "Faremos um esforço concentrado nesta semana para entregarmos ao Governo do Estado o projeto de lei aprovado, para ser sancionado e a Secretaria de Planejamento já implementar o reajuste na folha de pagamento".

Por fim, o líder do Governo parabenizou o governador Paulo Dantas e as secretárias Renata dos Santos e Paula Dantas, titulares das Secretarias de Fazenda e Planejamento, respectivamente, por garantir o ganho real nesse ano aos servidores do Estado.

Na verdade, não existe nenhum ganho real. Os salários dos servidores públicos do Poder Executivo estão com uma defasagem de até 18%.

No entanto, o projeto foi enviado com pedido de urgência e trata de um pequeno reajuste para compensar perdas salariais dos funcionários. Os servidores públicos de Alagoas estão ansiosos pela aprovação da matéria e faz-se necessário que os senhores parlamentares aprovem o quanto antes para que a Secretaria de Gestão e Planejamento possa implantar a correção salarial no contracheque de maio.

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Artigo – A necessidade da Polícia Federal investigar e o Poder Judiciário punir aqueles que estão disseminando fake-news relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul e a ação da AGU. Roberto Ramalho é advogado, foi procurador do município de Maceió e é Jornalista. www.ditoconceito.blogspot.com.br

O Ministério da Justiça solicitará à Polícia Federal a abertura de um procedimento para investigar a disseminação de fake-news relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul. A declaração foi dada durante uma reunião do governo no Palácio do Planalto, anunciado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O ministro da Casa Civil enfatizou a gravidade do crime, destacando não apenas suas implicações morais, mas também os danos à reputação e às vidas humanas afetadas: 'sociedade já vive uma situação dramática e bastante desesperadora'.

E de acordo com a Agência Brasil a Advocacia Geral da União (AGU) tomou as devidas mediadas legais contra o coach Pablo Marçal em face a postagens contendo informações inverídicas sobre a atuação das Forças Armadas no auxílio à população do Rio Grande do Sul bastante afetada por inundações causadas for fortes chuvas, tempestades e enchentes devido ao aumento do Lago Guaíba, também chamado de rio pelo povo local. Segundo a AGU, Pablo Marçal publicou vídeos no Instagram e no TikTok fazendo afirmações falsas e levianas acusando as Forças Armadas de não agirem adequadamente diante da tragédia que atinge o RS.

Disse Pablo Marçal na Plataforma X: “GRAVE! A Secretária da Fazenda do Estado do RS está barrando os caminhões de doação vindos de outros estados, exigindo nota fiscal!

Além da ação contra Pablo Marçal, a AGU também enviou uma notificação extraoficial a rede social X (antigo Twitter), solicitando que, em até 24 horas, a plataforma inclua esclarecimentos em postagens que contém informações consideradas falsas, tendenciosas e enganosas sobre o financiamento do show da cantora Madonna no Rio de Janeiro.

Até o momento a Plataforma X ainda não prestou os devidos esclarecimentos a AGU.

Portanto, a atuação da Advocacia Geral da União (AGU) tem por objetivo garantir a veracidade das informações veiculadas, preservando a integridade da sociedade e combatendo a disseminação de notícias falsas e desinformadas.

De acordo com a Constituição Federal, o direito de resposta deve ser proporcional à ofensa sofrida. A AGU alega no pedido de resposta que há a necessidade de esclarecer o conteúdo verdadeiro e manter a integridade da informação em benefício da sociedade como um todo. Segundo o órgão, as Forças Armadas estão atuando em socorro da população do RS desde o dia 1° de maio, realizando resgates, fazendo atendimentos médicos, inclusive, com transporte de equipes e matérias, arrecadando e entregando materiais e donativos em toda a Região atingida, mobilizando 12 mil militares. Quase 100 embarcações, atuando com 350 veículos, quatro aeronaves de grande porte e 20 helicópteros.

São alvos de um inquérito que apura disseminações de fake news sobre a tragédia climática que já deixou ao menos 107 mortos e 136 desaparecidos no no Rio Grande do Sul o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o coach e influenciador Pablo Marçal e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) A investigação foi aberta pela Polícia Federal (PF) após ordem do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Os três são de extrema-direita.

O senador Cleitinho Azevedo em post publicado na Plataforma X afirmou o seguinte, cometendo erros de português: “A secretaria do Estado do Rio Grande do Sul ESTÃO BARRANDO os caminhões de doações por falta de nota fiscal. Canalhas! Pegam essas notas fiscais e levam para o quinto dos infernos. Se vocês não conseguem ajudar, não atrapalha quem está ajudando!

O Partido Republicanos é ligado ao Bispo evangélico de extrema-direita, Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de DEUS (SIC!), cuja fortuna está estimada em 950 milhões de dólares.

O advogado de defesa do coach Pablo Marçal afirmou que seu cliente irá provar as afirmações feitas em relação a situação do RS.

E o comandante do Exército, General Thomaz Paiva, fez um desabafo em entrevista a Globo News dizendo ser muito grave a divulgação de fake-news contra as Forças Armadas, sobretudo, o Exército. 

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Governador Paulo Dantas anuncia que enviará mensagem concedendo reajuste salarial aos servidores públicos no início de maio. Percentual ainda será analisado pela Sefaz e técnicos. Roberto Ramalho é Jornalista e blogueiro do site www.ditoconceito.blogspot.com.br

Durante a edição do Governo Trabalhando, no domingo, dia 28, na cidade de Olho D’Água Grande, o governador Paulo Dantas anunciou que, no dia 1º de maio, encaminhará à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei propondo o reajuste salarial dos servidores estaduais.

No entanto, Paulo Dantas ainda aguarda a finalização dos estudos econômicos para definir o índice do reajuste. Especulações vindas de parte de servidores da Secretaria da Fazenda e da Secretaria de Gestão e Planejamento apontam que o percentual será entre 5% a 7%.

Disse Paulo Dantas durante o evento: “No início do ano, divulgamos o calendário de pagamento dos salários para que os servidores saibam os dias em que receberão. Mensalmente, antecipamos esses repasses. Esse é o nosso compromisso com os mais de 80 mil servidores e, agora, nosso segundo compromisso é com o reajuste. Por isso, no próximo dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, encaminharemos esse Projeto de Lei à Assembleia para que os salários sejam ajustados e aplicados conforme os procedimentos administrativos após a aprovação".

O governador também aproveitou a presença do deputado estadual Breno Albuquerque em Olho D’Água Grande para solicitar que o projeto seja apreciado e aprovado o mais rapidamente possível pelos parlamentares para que o percentual possa ser inserido na Folha de Pagamento, garantindo o reajuste dos servidores estaduais.

O ato de Vossa Excelência em conceder o reajuste salarial, já que existe uma lei determinando que maio é a data base da categoria, vem ao encontro dos servidores públicos do Poder Executivo, sejam eles efetivos, comissionados, aposentados e pensionistas. O envio para a Assembleia Legislativa do projeto de Lei para que seja aprovado o reajuste ou aumento vem no momento certo e oportuno vez que a inflação ultrapassou 4% no ano passado e o preço de alguns alimentos aumentou muito nos últimos meses de 2023 e início de 2024. Como exemplo cito a carne bovina, o frango, o arroz, o feijão, os ovos de galinha em face de seca em algumas regiões do país e de chuvas intensas em outros estados da Federação e alguns produtos de higiene e limpeza 

Os salários dos servidores do Poder Executivo, sobretudo, dos setores da Educação e Saúde são os mais baixos do estado de Alagoas e faz-se necessário ainda esse ano que Vossa Excelência faça uma nova reestruturação ou adequação dependendo da arrecadação.

De acordo com fontes da Secretaria da Fazenda (Sefaz) a arrecadação do Imposto Sobre Circulação e Serviços conhecido pela sigla ICMS vem aumentando gradativamente, principalmente, em relação com a vinda de turistas domésticos e estrangeiros que gastam bastante com hospedagem em hotéis e pousadas e com alimentação em restaurantes, comidas típicas de nosso estado e outros tipos.

Aguardemos o resultado!

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Artigo – A Revolução dos Cravos – O 25 de abril de 1974 que libertou o povo e o país do Fascismo em Portugal e reestabeleceu a democracia. Roberto Jorge é advogado, jornalista e Colunista do Portal RP-Bahia.

Cravos nos fuzis dos soldados

1. Introdução

A Revolução dos Cravos está inserida num conjunto de peculiaridades que torna difícil uma definição.

Segundo historiadores, cientistas políticos e especialistas militares de esquerda, a Revolução dos Cravos foi fruto da segunda onda de movimentos de libertação popular, marcada pela chamada descolonização, termo que os europeus usam para designar as revoluções coloniais (ou anticoloniais).

Tudo começou quando o movimento dos capitães verificou e observou a impossibilidade do exército português manter o esforço de guerra contra os grupos guerrilheiros de Angola, Guiné Bissau e Moçambique. Também o ato revolucionário que derrubou Salazar adquiriu cores socialistas, comunistas, social-democratas e maoístas, embora seu resultado tenha sido a implantação de uma democracia liberal.

Muitas pessoas não sabem que a Revolução Portuguesa não nasceu em Portugal. Ela foi produto direto das lutas de povos da chamada África Portuguesa e do desgaste a que foi submetido o exército português naqueles três teatros de operação de guerra (Angola, em 1961; Guiné Bissau, em 1963; Moçambique, em 1964), quando milhares de soldados e dezenas de oficiais morreram lutando para manter as colônias conquistadas há dezenas de anos contra povos e etnias que não aceitavam a dominação europeia.

Tais lutas estavam imersas num contexto internacional marcado pela Conferencia de Bandung (1955); construção da ideia de um Terceiro Mundo; Revolução Cubana; Guerra da Argélia; a campanha pela liberdade de Djamila Bouhired; o livro Os Condenados da Terra de Franz Fanon; os filmes de Pontecorvo (Batalha de Argel e, para nosso caso, especialmente Queimada, cujo protagonista vivido por Marlon Brando, faz referências ao banco português Espírito Santo e aos métodos de guerra de extermínio norte-americanos no Vietnã.

2. Como foi a Revolução dos Cravos?

O dia 25 de abril marca um dos eventos mais importantes da história de Portugal, que ocorreu em 1974. Conhecido como Revolução dos Cravos ou Revolução de 25 de Abril, o movimento eclodiu a partir do profundo descontentamento com o regime ditatorial do Estado Novo vigente desde 1933 cujo mandatário António de Oliveira Salazar governou o estado português até 1968 quando faleceu. A Revolução dos Cravos ou a Revolta dos Cravos foi um movimento cívico-militar que derrubou Marcelo Caetano, sucessor de Antonio Salazar, em 25 de abril de 1974 em Portugal.

Ao saber que os militares pretendiam restabelecer a democracia e pôr fim à guerra colonial, os portugueses começaram a dar cravos aos soldados, que os colocavam na ponta dos seus fuzis, o que dá nome à revolução. Por ter acontecido sem derramamento de sangue, o levante teve grande adesão popular o que facilitou ainda mais a deposição do ditador Marcelo Caetano presidente do Conselho de Ministros. Foram 41 anos de arbítrio, assassinatos, torturas e censura como na ditadura imposta pelo golpe militar de 1964 no Brasil.

3. Qual o objetivo da Revolução dos Cravos?

A Revolução dos Cravos teve dois principais objetivos: o desejo pelo fim da ditadura, que já assolava o país há décadas, e o desejo pelo fim das guerras coloniais na África, que duravam 13 anos e eram motivo de descontentamento das Forças Armadas. A Revolução aconteceu em 25 de abril de 1974 e foi denominada também como Revolução dos Cravos, Revolução de Abril ou apenas por 25 de Abril, referindo-se a um evento da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido nesta data que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou a queda da ditadora Salazarista, um Fascista que foi amigo de Benito Mussolini, ditador na Itália, de Adolf Hitler, ditador na Alemanha, e de Francisco Franco, ditador na Espanha. Com a morte de Salazar, em 1968, Marcelo Caetano, que já havia desempenhado várias funções no poder público, assumiu o Executivo. Na década de 1970, o enfraquecimento do governo abriu espaço para a organização de um movimento de oposição dentro das Forças Armadas de Portugal. Em 25 de abril de 1974, os rebelados foram convocados às ruas por meio da transmissão da música Grândola, Vila Morena, de José Afonso, proibida pelo regime autoritário. Com a queda do governo, Marcelo Caetano fugiu para o Brasil onde vivíamos sob um Regime militar de natureza fascista.

4. O que aconteceu na África com a Revolução dos Cravos? Por que a Revolução dos Cravos em Portugal foi importante para a independência de países africanos? O que aconteceu depois da Revolução dos Cravos? Quais foram as consequências?

A principal consequência da Revolução dos Cravos foi o fim da ditadura salazarista, encerrando um período de 40 anos de governo autoritário em Portugal. Também ocorreu a independência das antigas colônias portuguesas Angola, Guiné Bissau e Moçambique.

Os países africanos passaram por processos de independência e uma nova Constituição entrou em vigor em Portugal. A Revolução dos Cravos também teve grande impacto na cultura do país, com a derrocada do moralismo rígido da ditadura.

5. Quem governava Portugal na Revolução dos Cravos?

O Partido Socialista, com Mário Soares, assumiu um governo minoritário. A crise econômica o levou a sua renúncia em 1978. Entre 1979 e 1980, o país teve cinco primeiros-ministros. Em 1985, o governo foi assumido por Aníbal Cavaco Silva e Mário Soares tornou-se presidente no ano seguinte.

6. Como terminou a Revolução dos Cravos?

O processo revolucionário se encerrou com a aprovação da Constituição de 1976 e a eleição do general Antônio Ramalho Eanes um dos líderes da Revolução dos Cravos que libertou o povo português do fascismo.

7. Conclusão

Neste 25 de abril celebra-se os 50 anos da Revolução dos Cravos. Em 1974, finalmente Portugal se libertava da ditadura salazarista, um Regime Político totalitário de extrema-direita.

Em homenagem à data, destacamos a faixa 'Tanto Mar' (1978), música composta por Chico Buarque, em referência à revolução. 'Ela foi proibida no Brasil em face da ditadura militar que ainda vigorava em nosso país e a censura não permitia. O nome é metafórico. Significa, em outras palavras, não ser só mar, oceano, que separa o Brasil de Portugal; é Portugal se libertando e o Brasil afundado em uma ditadura Fascista.

Nas eleições gerais desse ano de 2024, um partido político de extrema-direita, o “Chega”, fez uma das maiores bancadas de Portugal elegendo 50 deputados. O partido vencedor foi o Partido Social Democrata (PSD) de centro-direita, elegendo 80 deputados e o segundo mais votado foi o partido socialista com 78 deputados.

Hoje Portugal é governado pelo primeiro-ministro do PSD. Porém, ainda não tem maioria na Assembleia se negando a compor com o partido de extrema-direita CHEGA. Até o momento faz acordos com o Partido Socialista que governou o país há oito anos e outros partidos políticos menores.

O atual titular do posto é, desde 2 de abril de 2024, Luís Montenegro, 119.º chefe de governo de Portugal, 19.º chefe de governo e 18.º Primeiro-Ministro desde o 25 de Abril, e 15.º Primeiro-Ministro constitucional. Luís Montenegro chefia o XXIV Governo Constitucional.

E hoje o povo português comemorou efusivamente a data em Portugal.

Fontes de Pesquisas

Rede de Rádio, TV e internet RTP internacional de Portugal.

Rede de Rádio, TV e Internet SIC internacional de Portugal.

Jornal Expresso de Portugal.

Rede de Rádio, TV e internet BBC Brasil.

Rede de Rádio, TV e internet DW (Deustche Weller).


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Artigo - O Irã armado até os dentes e as bombas nucleares de Israel que os EUA e a ONU não condenam. Roberto Cavalcanti é jornalista, pesquisador e estudioso de conflitos bélicos

Sistema de defesa Patriot

O ataque com drones e mísseis realizados pelo Irã contra o território israelense foi uma resposta pelo ataque da Força Aérea sionista contra o Consulado do Regime iraniano na Síria matando 12 pessoas entre diplomatas e militares de alta patente da Guarda Revolucionária, entre eles três generais no mês de março. Em face desse ataque covarde praticado pelo Regime fascista sionista o Irã afirmou que iria responder brevemente, o fazendo no domingo, 14 de abril, no horário local (Oriente Médio).

Ao longo dos anos o Irã vinha testando diversos tipos de mísseis de longo alcance, embora não tenham ogivas nucleares. Numa demonstração de força contra o Ocidente, testou diversos misseis de longo e de médio alcance nas águas do Golfo Pérsico e que poderiam atingir o Estado Judaico, o que acabou acontecendo, embora não tenha usado os mais novos e recentes. Os mísseis que lançou contra Israel, quase todos foram abatidos pelo Domo de Ferro, um Sistema antimísseis construído pelos Estados Unidos denominado de Patriot e que é usado por diversos países europeus da OTAN e por caças de países aliados como os EUA, a França, Reino Unido e pela força de defesa da Jordânia, o que irritou o governo iraniano.

Se Israel revidar o ataque e isso vier a ocorrer, os radicais islâmicos podem tomar uma atitude jamais imaginável que é usar mísseis balísticos de maior potência e eficácia.

Peçamos que isso não venha a acontecer. O ataque de Israel pode ser violento ao ponto do contra-ataque iraniano ser devastador e os dois países sofrendo danos materiais e com milhares de mortos de ambos os lados.

No entanto, a ONU sabe e faz de conta que não sabe que Israel já possui em seu arsenal mais de 50 bombas atômicas, sendo considerada uma potência nuclear. E é justamente esse o objetivo do Irã: conseguir fabricar a curto e médio prazo, no mínimo, duas bombas atômicas. E basta uma única bomba para devastar o território israelense.

Com certeza, a médio prazo, os países ocidentais tentarão impedir que o Irã também venha a fabricar a bomba atômica.

Na década de 80, Israel atacou uma usina nuclear iraquiana, a destruindo, para impedir que Saddam Husseim pudesse atacar Israel.

Enquanto os Estados Unidos atacam a Coreia do Norte e a China por possuírem armas nucleares e critica ambos os países, sequer falam mal de seu aliado no Oriente Médio que possui dezenas de bombas atômicas, numa verdadeira hipocrisia.

E segundo o Site e canal de notícias de Portugal RTP os Estados Unidos terão dado aval e luz verde para os israelitas possam agir nas frentes de guerras contra o Irã e a cidade de Rafah onde estão mais de um milhão de refugiados palestinos. De acordo com o site português RTP – www.rtp.pt – Israel terá chegado a um acordo com os EUA para dar uma resposta limitada ao ataque do Irã. Em troca, Washington deu luz verde à ofensiva militar israelita contra Rafah. A informação está sendo confirmada pela imprensa do Egito. O secretário-geral da ONU alerta que o Oriente Médio está a beira do abismo.

Os Estados Unidos e aliados da OTAN devem saber que agora tem que lutar contra a tirania norte-coreana estabelecida novamente com a ascensão do novo ditador Kim-Jung-um, alçado chefe supremo das Forças Armadas daquele país e novo líder do Partido Comunista e que já possui armas nucleares, assim como contra a China que ameaça invadir Taiwan..


Próximo artigo será sobre a guerra entre Israel e os grupos insurgentes Hamas e Jihad Islâmica que são considerados terroristas pelos Estados Unidos e a OTAN.



quarta-feira, 10 de abril de 2024

Após empate no tempo normal da partida em 0 a 0, goleiro defende duas cobranças de pênaltis, CRB vence o Botafogo da Paraíba por 4 a 3 e conquista vaga  na semifinal  da Copa do Nordeste. Roberto Ramalho, Jornalista. Com informações do Portal Globo Esporte. www.ditoconceito.blogspot.com.br

Emblema do Clube de Regatas Brasil

O Clube de Regatas Brasil mais conhecido pela sigla CRB conquistou a vaga para as semifinais da Copa do Nordeste nos pênaltis.

No tempo normal, o CRB chegou a acertar a trave do Botafogo-PB duas vezes, parou em grandes defesas do goleiro Dalton e empatou sem gols nesta terça, no Rei Pelé.

Nas penalidades, o time alagoano levou a melhor, vencendo por 4 a 3. O goleiro Matheus Albino pegou duas cobranças, de Pipico e Julio Rusch, e foi decisivo para a classificação do CRB. Anselmo Ramon, Gegê, Falcão e Matheus Ribeiro converteram para o galo.

O CRB agora aguarda o vencedor do confronto desta quarta entre Bahia e Náutico, às 21h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Na fase classificatória CRB e Bahia se enfrentaram em Maceió com vitória do time baiano por 1 a 0. E também o CRB empatou com o Náutico no Estádio do Arrudão em Recife em 2 a 2.

De acordo com o regulamento, a semifinal será disputada em um jogo eliminatório. O Botafogo-PB agora tentará o título do Campeonato Paraibano. No 1º jogo o Sousa venceu.

O técnico do Botafogo-PB, Moacir Júnior, preferiu escalar para essa partida um time misto, em razão das finais do Campeonato Paraibano.

Sua estratégia era se defender e levar a decisão da vaga para os pênaltis. Ele acabou conseguindo, mas parou no goleiro do CRB.

Embora seja torcedor azulino estou torcendo pelo CRB que está honrando o futebol alagoano e já faz por merecer esse título inédito que nenhum time do estado de Alagoas ainda não conquistou.

Ficha Técnica de CRB x Botafogo-PB

CRB - Matheus Albino; Hereda (Matheus Ribeiro), Gustavo Henrique, Saimon e Willian Formiga; Falcão, Rômulo (João Neto), Gegê e Jorginho (Welder); Mike (Caio César) e Anselmo Ramon. Técnico: Daniel Paulista.

 

Botafogo-PB - Dalton; Erick, Sousa Tibiri (Lenon), Wendel Lomar e Evandro; Rodrigo (Reniê), Lucas Siqueira (Julio Rusch), Thallyson e Bruno Leite (Paulinho); Jean Silva e Bruno Mota (Pipico). Técnico: Moacir Júnior.


Árbitro - Leonilson Fernandes Trigueiro Filho (CBF/RN).

 

Assistentes - Lorival Candido das Flores (CBF/RN) e George Italo Antas Nogueira (CBF/RN).

 

Quarto árbitro - José Jaini Oliveira Bispo (CBF/AL).

 

VAR - Caio Max Augusto Vieira (CBF/RN).

 

Assistente do VAR - Cleriston Clay Barreto Rios (CBF/SE).

Público e renda: Pagante: 4.165; Não-pagante: 852. Crianças: 364.

Público total: 5.381.

Renda: R$ 95.830,00.

segunda-feira, 11 de março de 2024

Artigo – Dia internacional da Mulher, a violência doméstica e o feminicídio. Roberto Cavalcanti é advogado foi procurador do município de Maceió e Colunista do Portal RP-Bahia. Roberta Acioli Borges é advogada criminalista no Pará. www.ditoconceito.blogspot.com.br

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1. Considerações Gerais

Muitas pessoas creditam o dia da mulher a um incêndio ocorrido na  fábrica têxtil da Triangle Shirtwaist, que, coincidentemente, também, ocorreu na cidade de Nova York, no dia 25 de março de 1911, quando 146 trabalhadoras morreram queimadas por não conseguirem sair a tempo de dentro da fábrica. Não existe uma prova concreta, mas a sociedade credita que essa tragédia tenha sido um ato de tirania do empregador, que as trancou e ateou fogo por elas exigirem melhores condições de trabalho. Muitos estudiosos afirmam que essa história é falsa e nunca ocorreu, No entanto, o incêndio sim, e as mortes realmente aconteceram, mas foi somente um trágico acidente. 

Depois desse acontecimento, nas décadas de 20 e 30, houve algumas comemorações, mas pouco a pouco no mundo machista do inicio do século XX as mulheres foram perdendo sua voz e a data caiu no esquecimento.

Graças às grandes transformações ocorridas nos anos 60 e com o fortalecimento do movimento feminista, a posição da mulher na sociedade mudou drasticamente e ela deixou de ser apenas mãe e dona de casa para se transformar em líder, executiva e dona de direitos antes jamais sonhados, que as colocaram em igualdade com os homens.

2. Os direitos das mulheres no Brasil - Lei Maria da Penha - da Lei 11.340.

A Lei Maria da Penha visa Criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

A lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), aprovada em 7 de agosto de 2006, trouxe uma série de benefícios para ajudar as mulheres a exercerem seus direitos e serem respeitadas na sociedade brasileira.

Coube a Lei nº 13.505/2017, acrescentar dispositivos à Lei 11.340/2006, para dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino. 

A Lei Maria da Penha tem como objetivo primordial a preservação tanto da vida da mulher quanto a prevenção de mortes anunciadas. Porém, esta lei não tem caráter de sanção, mas de proteção. Foi a Lei do Feminicídio que alterou tanto o Código Penal como a Lei de Crimes Hediondos o incluindo na sua lista que deu ênfase no combate aos assassinatos praticados contra as mulheres.

O feminismo é um movimento antigo, no entanto, vê-se uma diferença na pauta: o direito ao próprio corpo. É preciso desnaturalizar o desejo dos homens sobre os corpos das mulheres. 

3. O aumento do feminicídio em 2023, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, do DataSenado e violência doméstica

Nunca na história de nosso País houve tanta violência contra a mulher, mesmo com o aumento da pena. O machismo continua e os homens que não aceitam a separação, e ainda vêem suas ex-mulheres como fossem suas propriedades privadas e acabam praticando o Feminicídio.

Considera-se feminicídio quando o crime decorre de violência doméstica e familiar em razão da condição de sexo feminino, em razão de menosprezo à condição feminina, e em razão de discriminação à condição feminina.

Outra definição considera feminicídio o assassinato de uma mulher pelo simples fato de ser mulher. Os motivos mais comuns são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino, como é o caso brasileiro.

No Código Penal brasileiro, o feminicídio está definido como um crime hediondo, tipificado nos seguintes termos: é o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino, quando o crime envolve violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

A Lei nº 13.104/2015 torna o feminicídio um homicídio qualificado e o coloca na lista de crimes hediondos, com penas mais altas, de 12 a 30 anos. É considerado feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima.

Os casos de violência de gênero estão em alta no Brasil. Dados reunidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública atestaram um salto de 14,9% nos casos de estupro e 2,6% nos feminicídios em 2022, na comparação com o ano anterior.

DataSenado aponta que 3 a cada 10 brasileiras já sofreram violência doméstica. Três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica, de acordo com a 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, feita pelo Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV).

No Brasil, as maiores vítimas do feminicídio são negras e jovens, com idade entre 18 e 30 anos. De acordo com os últimos dados do Mapa da Violência, a taxa de assassinato de mulheres negras aumentou 54% em dez anos. O número de crimes contra mulheres brancas, em compensação, caiu 10% no mesmo período.

3. O maior motivo de feminicídio no Brasil e a diferença entre a Lei Maria da Penha e a Lei do feminicídio. Causas de aumento de pena no feminicídio

A Lei Maria da Penha é uma preservação tanto para a vida da mulher quanto uma prevenção de mortes anunciadas. Contudo esta lei não tem caráter de sanção, mas de proteção. A Lei do Feminicídio alterou tanto o Código Penal como a Lei de Crimes Hediondos o incluindo na sua lista.

Entre os 364 processos analisados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo no estudo Raio-X do Feminicídio, 240 tratavam de feminicídio íntimo, ou seja, cometido por namorado, marido ou ex. A principal motivação para o crime é o inconformismo com a separação (45%), seguida de ciúmes/posse/machismo (30%).

Além disso, a lei acrescentou ao Código Penal, como causas de aumento de pena para o feminicídio, o crime quando cometido: durante a gravidez ou nos 3 meses posteriores ao parto; contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos ou com deficiência; na presença de ascendente ou descendente da vítima.

Com ênfases da política em face às dimensões consideradas, temos: Uma violência generalizada contra a população indefesa, violência doméstica, violência sexual, tráfico de drogas, tráfico de mulheres, violência institucional (mulheres em situação de prisão), exploração comercial sexual de mulheres adolescentes/jovens, entre outros.

O julgamento do crime de feminicídio é realizado da seguinte forma:

I - nas comarcas, onde houver duas ou mais varas de competência eclética, pelo Juiz da 2ª Vara;

II - nas comarcas, onde houver uma única Vara Criminal, pelo Juiz dessa Vara 

III - nas comarcas, onde houver duas ou mais Varas Criminais, pelo Juiz da 2ª Vara Criminal.

Porém, os criminosos sempre recorrem as instâncias superiores ou para tentar uma absolvição ou diminuirem suas penas.

4. Natureza jurídica do feminicídio?

De acordo com entendimento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), seguindo essa linha de raciocínio, a jurisprudência desta Corte de Justiça firmou o entendimento segundo o qual o feminicídio possui natureza objetiva, pois incide nos crimes praticados contra a mulher por razão do seu gênero feminino e/ou sempre que o crime estiver atrelado à violência doméstica e familiar.

Opinamos que são pelo menos três pilares que têm um forte impacto e simbolismo nesta data:

1. O fato de que as mulheres são assassinadas por serem mulheres:

2. O de que a sua luta e resistência encontra uma ordem naturalizada e, de certa forma, legitimada;

3. Que a violência praticada contra elas é exercida de forma a subjugá-las a um silenciamento coletivo

Portanto, afirmamos que essas formas de violência podem levar à depressão, estresse pós-traumático e outros transtornos de ansiedade, dificuldades de sono, transtornos alimentares e tentativas de suicídio. Recentemente vários Estados da Federação criaram “Casas de Apoio” para que as mulheres que sofreram violência doméstica ou tentativa de feminicídio possam se recuperar e posteriormente retornar ao mercado de trabalho protegidas por medidas protetivas contra seus ex-companheiros.

No entanto, constatamos muita ação de marketing político envolvendo as autoridades constituidas. Na realidade o que vimos e presenciamos são atos de violência doméstica e feminícidio que já estão fora de controle, inclusive, no estado de Alagoas.

Sabemos que a violência é um fenômeno social, complexo e multifatorial que afeta pessoas, famílias e comunidades.

Assim sendo, podemos afirmar com convicção que a violência de gênero contra as mulheres, em especial a violência doméstica é a expressão mais agressiva e mais perversa da desigualdade de gênero e da assimetria das relações sociais de poder existentes e é um dos mais graves problemas a serem enfrentados na sociedade.

Essa forma de violência ocorre diariamente no Brasil e em outros países, embora existam inúmeros instrumentos constitucionais de proteção aos direitos humanos das mulheres.

De acordo com o cientista Saffioti a desigualdade, longe de ser natural, é posta pela tradição cultural, pelas estruturas de poder, pelos agentes envolvidos na trama de relações sociais. Nas relações entre homens e entre mulheres, a desigualdade de gênero não é dada, mas pode ser construída, e o é, com frequência.  (SAFFIOTI, 2004, p. 75).

5. Conclusão

Embora a mídia divulgue que a maioria das vítimas de feminicídio sejam mulheres, as principais causas são fatores culturais e sociais. Estes fatores abrangem a desigualdade de gênero, a discriminação, a opressão e a crença de que os homens têm superioridade sobre as mulheres.

Os tipos de violência citados sempre existiram e seguem sendo naturalizadas pelas pessoas, sobretudos as mais ignorantes, negacionistas e do campo da religião evangélica na sociedade atual. É lamentável, deplorável, inaceitável que as mulheres e meninas estejam sendo ameaçadas, espancadas, estupradas e/ou morrendo dentro de casa, sobretudo, porque deveria ser o local de sua segurança e proteção, no entanto, não é.

Opinamos que se faz necessário a aplicação de penas mais duras e severas aos assassinos. Consideramos as legislações atuais ainda muito brandas. Assim sendo, defendemos que o Congresso Nacional aprove leis mais duras para todos os crimes hediondos, sobretudo, o feminicídio.

Mas a violência doméstica já tomou proporções devastadoras. Denuncie. Não seja omisso ou conivente. Na verdade, violência constitui uma violação dos direitos humanos e um fenômeno de caráter multidimensional, que requer a implementação de políticas públicas amplas e articuladas nas mais diferentes esferas da vida social, notadamente nas áreas da segurança pública, educação, trabalho, saúde, assistência social, entre outras.

Parabéns a todas as mulheres: brancas, negras, amarelas, mestiças, ricas ou pobres, judias, muçulmanas, cristãs, evangélicas, empresárias ou trabalhadoras, profissionais liberais, militares, esportistas em geral, pelo 'Dia Internacional da Mulher'.

Referências

MINAYO, M.C. S. O conceito de Representações Sociais dentro da Sociologia Clássica. In: GUARESCHI, P. A; JOVCHELOVITCH, S. (Orgs). Textos em representações sociais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1995, p.108, 110.         

WIEVIORKA, M. O novo paradigma da violência. Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, n. 9, p.5-6, 1997.

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Gênero e Patriarcado: violência contra mulheres. In: VENTURI, G., RECAMÁN, M., OLIVEIRA, S. de. A Mulher Brasileira nos Espaços Público e Privado. 1ª edição. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004, p. 42-57.

Legislações citadas

Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).

Lei nº 13.505/2017 (acrescenta dispositivos à Lei 11.340/2006, para dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino. 

A Lei nº 13.104/2015 (Torna o feminicídio um homicídio qualificado e o coloca na lista de crimes hediondos, com penas mais altas, de 12 a 30 anos. É considerado feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima).

Código Penal Brasileiro.

Instituições e ONGs que trabalham com dados sobre Violência Doméstica e feminicídio

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (Dados sobre a violência doméstica e feminicídio no Brasil em 2023).

Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV).